imprensa

:: Clipping “Triste não é ao certo a palavra” (2023) [Português/Inglês] – Download AQUI


:: RESENHA O ODISSEU – PAULO ZAN (24/09/2024)

UMA PROMESSA VAZIA DE QUE TUDO FICARÁ BEM: UMA ‘RESENHA’ PARA ‘TRISTE NÃO É AO CERTO A PALAVRA’, DE GABRIEL ABREU

Gabriel não traz ao leitor o “conforto” do ponto final. No capítulo 53, ao trazer uma lembrança do passado da mãe através de outra pessoa, ele dilacera, ele consegue arrancar do meu rosto aquelas lágrimas que escondi da minha mãe porque eu achei que precisava ser forte para apoiá-la nesse momento. (…) Triste não é ao certo a palavra me fez baixar um pouco a guarda. Sentir. E sentir, acima de tudo, que a literatura exerce um papel muito importante ao confrontar, ao colocar o leitor diante dessas incertezas, dos fragmentos que constituem uma vida. É a estreia de Gabriel Abreu, e é um baita acerto. Não acho que seja um “livro para todo mundo”, mas creio que para todos os que tiverem coragem de lidar com um luto que se constrói aos poucos, pode ser uma boa leitura. Nada reconfortante.


:: “DESTAQUES LITERÁRIOS DE 2023” PELO JORNAL O GLOBO – Ruan de Sousa Gabriel (13/12/23)

AUTOFICÇÃO RENOVADA, DIVERSIDADE E TAYLOR SWIFT: CONFIRA OS DESTAQUES LITERÁRIOS DE 2023
Este ano, chegaram as livrarias a obra jornalística de Pagu, o segundo romance de Itamar Vieira Junior e obra de pensador quilombola

Até a autoficção parou de olhar só para o próprio umbigo: multiplicaram-se obras em que autores reviram a própria história para entender um pouco mais a história de todos nós. (…) Misto de autoficção e ensaio sociológico, “O que é meu” [de José Henrique Bortoluci] dialoga diretamente com o projeto literário da Nobel de Literatura francesa Annie Ernaux e com um punhado de obras recém-lançadas de autores que escarafuncham o passado familiar para jogar luz sobre a história social, como “Quem matou meu pai” e “Lutas e metamorfoses de uma mulher” (Todavia) do francês Édouard Louis, “Exploração” (Todavia), da peruana Gabriela Wiener, “Saia da frente do meu sol” (Autêntica Contemporânea), de Felipe Charbel, “As pequenas chances” (Todavia), de Natalia Timerman, “Triste não é ao certo a palavra” (Companhia das Letras), de Gabriel Abreu e “John”, de Julia Souza (Âyiné).


:: “OS MELHORES LIVROS DE 2023” PELA SÃO PAULO REVIEW


:: “OS MELHORES LIVROS DE 2023” PELA QUATRO CINCO UM (01/12/23)


:: COLUNA JORNAL VALOR ECONÔMICO – Tatiana Salem Levy (28/4/2023)

TATIANA SALEM LEVY: QUANDO A LITERATURE REFLETE O ESPÍRITO DE UMA ÉPOCA
Em “Triste não é ao certo a palavra”, romance de estreia de Gabriel Abreu, narrador parte de um diário, fotografias e cartas para falar sobre a mãe

Como o movimento da própria memória, Gabriel ora traz as coisas à superfície, iluminando-as, apresentando-as, ora as deixa mergulhadas no esquecimento. Nesse jogo de sobe (para a luz, para a linguagem) e desce (para a escuridão, para o silêncio), constrói-se esse romance que é já a certeza de um autor que tem o que dizer. E que o diz com inteligência e emoção.


:: ENTREVISTA PUBLISH NEWS – Guilherme Sobota (04/07/2023)

TRÊS PERGUNTAS DO PN PARA GABRIEL ABREU, AUTOR DE ‘TRISTE NÃO É AO CERTO A PALAVRA’
Escritor carioca lança seu romance de estreia pela Companhia das Letras em São Paulo nesta quinta-feira (11)

Estreias literárias chanceladas por grandes editoras são sempre motivo de comentários e expectativas, e com o escritor carioca Gabriel Abreu e o seu romance Triste não é ao certo a palavra (Companhia das Letras) não é diferente. (…) Talvez sua formação múltipla seja o que empreste ao livro de Gabriel Abreu sua forma bastante apurada. O personagem narrador, G., tenta lidar com a ausência da mãe quando encontra uma caixa com um diário, fotografias e cartas recebidas por ela. Ele então passa a explorar esses elementos para reestabelecer a relação, mas também para, de alguma forma, tentar compreender a própria identidade. O que se constitui então é um quebra-cabeças que o escritor vai montando com habilidade incomum em um romance de estreia.


:: RESENHA SCREAM & YELL – GABRIEL PINHEIRO (04/07/2023)

LITERATURA: “TRISTE NÃO É AO CERTO A PALAVRA”, DE GABRIEL ABREU, É UM ROMANCE DE ESTREIA PODEROSO E SURPREENDENTEMENTE INVENTIVO

Sim, triste não é ao certo a palavra que define o turbilhão de sentimentos que invadem G., assim como talvez não seja a palavra que, ao fim, consiga traduzir a experiência de leitura, terminada a última página. São muitas as palavras que cabem ao livro de Gabriel Abreu, um romance de estreia poderoso e surpreendentemente inventivo.


:: ARTIGO JORNAL O GLOBO (Capa Segundo Caderno) – BOLÍVAR TORRES (15/07/2023)

TIO ‘ESQUISITÃO’, TATARAVÔ EXPLORADOR, LUTO DE UM FILHO: MEMÓRIAS PESSOAIS E ACERVOS ÍNTIMOS INSPIRAM NOVA LEVA DE LIVROS
Autores investigam passado da própria família em livros que misturam biografia e história social

Diferentemente de Charbel, o escritor e artista plástico Gabriel Abreu, de 30 anos, utiliza o termo autoficção para definir “Triste não é ao certo a palavra”. Sua mãe, Miriam Martello, sofre com uma doença neurodegenerativa — ela não fala e depende de uma equipe de profissionais para tudo. O livro foi a forma que ele encontrou de conhecer a mulher que ela foi ou que poderia ter sido. Para preencher as camadas incompletas de sua vida, o autor revira e-mails, bulas de remédio, mapas astrais, diagnósticos médicos, além de uma caixa de papelão com um diário, centenas de fotografias e 68 cartas de sua mãe. Quando os mistérios persistem, recorre à imaginação.


:: PODCAST (ENTREVISTA) HISTÓRIAS DIVERSAS (25/08/2023)


:: PODCAST (RESENHA) 30:MIN 443 (25/08/2023)


:: FEEDBACK DE LEITORAS (ABRIL – SETEMBRO 2023)