escrita e compartilhamento de projeto em grupo

Sobre o projeto
O “LABo Escrita” foi um grupo de escrita que se reuniu
A Oficina “Jogos de Escritas” é um laboratório de escrita do LABo, plataforma de pesquisa contínua e treinamento do BRECHA. Serão 8 encontros de investigação, experimentação e produção textual a partir de exercícios provocadores de reações criativas utilizando a matéria da palavra. Trabalharemos com a testagem de hipóteses técnicas, formais e processuais em um ambiente fértil para descobertas na escrita. Faremos uso de ferramentas e procedimentos concretos para ir em busca da voz presente em nosso texto. Abordaremos temas como pesquisa, prática, personagem, focalização, tempo e espaço, gênero, texto e subtexto, memória, auto-ficção entre outros. A partir de propostas e jogos de escrita, escreveremos e leremos juntes, além de compartilharmos referências em diálogo com criadores como Hilda Hilst, Angelica Liddell, Ricardo Piglia, Julio Cortázar, Suely Rolnik, Cesar Aira, Jorge Larrosa Bondía, Eleonora Fabião, Leonard Cohen, Audre Lorde, Tennessee Williams, Sophie Calle, Julian Fuks, Jodorowsky, Grace Passô, Marguerite Duras, Ricardo Aleixo, Tiago Ferro e mais.
Pra quem é?
A Oficina “Jogos de Escritas” é para quem vive tendo ideias e deseja corporificá-las na página; para quem busca companhia na escrita e leitura de seus materiais textuais dentro de uma prática de convívio; para quem acredita que não saber é uma pré-condição para criar começos.
Não é necessária nenhuma experiência prévia com a escrita.
O que se recebe?
Dispositivos práticos para ignição da escrita; referências do campo da literatura, performance, teatro, cinema, fotografia e outras artes; leitura e análise atentas dos materiais produzidos durante os encontros (individualmente e em grupo).
Quem guia os encontros?
Júlia Portes integra o Núcleo de Criação do BRECHA e é atriz, dramaturga e roteirista. Concluiu o bacharelado em Artes Cênicas na Universidade Cândido Mendes em 2016. No mesmo ano, ingressou no LABo, escola de artes da cena do Brecha, onde começou a desenvolver uma pesquisa que resultaria no monólogo “É Sobre Você Também”. Apresentou em diversos lugares incluindo a FLUL – Universidade de Lisboa e o Festival de Teatro do Rio. Neste último, ganhou os prêmios de melhor atriz e de melhor texto. No mesmo ano, estreou no Teatro Café Pequeno a peça “Essa coisa que a gente não sabe o que é, mas desconfia” como atriz e dramaturga. Em 2019, estreou no Espaço Reduto a peça “Felizes Mortos” como atriz e dramaturga. Nos anos de 2019 e 2020, colaborou na criação e no roteiro de uma série da Netflix com direção de Daniel Filho e roteiro de Ana Maria Moreztsohn. Atuou no filme “Já não somos doces” do Brecha, como atriz-criadora com o Coletivo Brecha do qual faz parte e ministra a oficina “Ligações Dramatúrgicas” que já teve quatro edições com mais de 53 projetos orientados. Em novembro de 2022 publica seu primeiro romance “O céu no meio da cara” (NAU Editora).
Gabriel Abreu integra o Núcleo de Criação do BRECHA e atuou como produtor, diretor, roteirista e performer em muitos dos últimos trabalhos do grupo. Participou ativamente dos laboratórios do LABo desde 2017, ajudando a desenvolver suas metodologias colaborativas. Fora do BRECHA, trabalha como escritor e artista visual. Em 2018, participou da Exposição “Formação e Deformação” (2018) com a obra “Prefiro Rir” na EAV – Parque Lage (Rio de Janeiro) e em fevereiro de 2023 publica seu primeiro romance, “Triste não é ao certo a palavra” (Companhia das Letras).
Informações gerais
Datas: 2/11/22 a 21/12/22
Quartas-feiras | 19h – 21h30
Encontros pelo Zoom*
*gravação disponibilizada por uma semana após o encontro
Inscrições feitas pelo link abaixo.
15 vagas
+ 2 bolsas diversidade (pessoas negras, indígenas, trans, não-binárias, gênero fluido ou com deficiência)
R$600 à vista ou 2 vezes de R$350
Inscrições antecipadas até 20/10: 10% de desconto
Rede LABo (ex-alunes dos laboratórios do LABo): 15% de desconto
